Esta noite a SIC passa um documentário intitulado “Código de Cristo – O Túmulo Perdido”. Produzido por James Cameron e realizado por Simcha Jacobovici, este documentário mostra a descoberta do túmulo de Cristo e da sua família, em Jerusalém. Depois de várias investigações arqueológicas, concluiu-se que dentro do túmulo se encontravam as ossadas de Jesus Cristo, Maria Madalena e do filho de ambos, de nome Judas. A descoberta do ossadas remonta a 1980, mas apenas agora foram “identificadas como sendo da família de Cristo”. Este documentário promete gerar bastante polémica, uma vez que, possivelmente, vão ser colocados em confronto a ciência e o ADN com a religião e a fé. Por este motivo, a seguir à exibição do documentário haverá um debate público, moderado pela jornalista Conceição Lino. Vão estar em estúdio o “Padre Carreira das Neves e Eugénia Castro, a especialista em antropologia biológica que liderou a equipa de investigação que fez a exumação com fins científicos das ossadas de D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal”. A possibilidade de Maria Madalena e do filho estarem sepultados no mesmo local de Cristo, partiu de uma ideia simples, dentro do túmulo foram identificados ossos como sendo de Jesus, e, como os judeus eram sepultados em criptas familiares, as restantes ossadas só podem ser de familiares seus. Através da ciência, “os autores tentam provar o relacionamento familiar dos sepultados e a identidade do ossário de Maria, mãe de Jesus, e vários irmãos dele”.
No meio de toda a descoberta surge uma questão delicada, a ressurreição, isto é, se os restos mortais forem mesmo de Cristo pode significar que ele não subiu ao céu, ou então apenas subiu em espírito. Esta não é a versão do Evangelho e é aqui que nasce a discussão.
