Faleceu, no passado dia 23 de Abril, o ex-presidente russo Boris Ieltsin, de 76 anos, vítima de falha cardíaca. O porta-voz da Casa Branca, Gordon Johndroe, declarou que Boris “foi uma figura histórica numa época de grandes mudanças e desafios para a Rússia”. Gorbatchev, descreveu Ieltsin como “alguém que carregou nos seus ombros tanto grandes feitos como erros graves para o país”.Ieltsin, com a ajuda de Mikhail Gorbachev, subiu no poder do Partido Comunista da União Soviética, mas após alguns diferendos, tornaram-se rivais políticos. Em 1991 tornou-se o primeiro presidente eleito da Rússia, por voto universal, tendo sido reeleito em 1996. A 31 de Dezembro de 1999 demitiu-se do cargo de Chefe de Estado. Durante os seus mandatos, Ieltsin ficou conhecido, não só como líder autocrático, que pôs fim ao regime comunista e que deu início a reformas históricas; mas também como um presidente que cometia alguns erros, tendo sido um dos principais responsáveis pela crise económica do seu país e tendo iniciado a guerra da Chechénia.
Hoje, quarta- feira, a Rússia despediu-se do antigo presidente, num funeral de Estado, que reuniu cidadãos e convidados estrangeiros, entre os quais George Bush pai, Bill Clinton e o ministro da Justiça português, Alberto Costa. Depois da cerimónia religiosa ortodoxa, Boris Ieltsin foi a sepultar no cemitério de Novodevichye, na capital russa, ao contrario dos seus antecessores que foram sepultados no Kremelin.
