
Segundo o jornal Público, os médicos Huang Jian e Zhang Xin, que lideraram a pesquisa, descobriram «coincidências significativas» no aparecimento do gene DLK1 em tecidos atacados pelo cancro do fígado, concluindo assim que o gene terá um papel na formação da doença. Com esta descoberta, os investigadores manifestaram a esperança de, a partir de agora poder ser feito com mais rigor o diagnóstico da doença.
Os cientistas analisaram 82 amostras celulares - de fígados com cancro e de fígados saudáveis - e encontraram o DLK1 em 73,2 por cento das amostras dos órgãos doentes. Os fígados saudáveis não apresentavam o gene.
Os especialistas defendem ainda a possibilidade de, através da redução da actividade genética do DLK1, ser possível deter a reprodução das células cancerígenas no fígado.