Francisco Garrido, deputado espanhol, denunciou na quinta-feira, 16 de Novembro, que duas empresas portuguesas exportavam resíduos tóxicos para Espanha e regressavam a Portugal com bens alimentares. Segundo o porta-voz de Os Verdes na Andaluzia, os camiões quando chegavam a Nerva, Huelva eram lavados, seguindo depois para Riotinto ou Huelva para serem carregados de bens alimentares, nomeadamente produtos hortícolas e cereais. Face a esta denúncia, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), começou a efectuar investigações numa das empresas, deixando a segunda empresa para sexta-feira, por haver dúvidas quanto ao nome da firma em questão. Caso se confirmem as suspeitas, estas empresas podem ser alvo de quixas-crime por atentado à saúde pública e contaminação.
O coordenador nacional do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) e GNR, Jorge Amado, afirmou que esta situação não o surpreendeu, uma vez que em 2005 também existiram casos do género.
O coordenador nacional do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) e GNR, Jorge Amado, afirmou que esta situação não o surpreendeu, uma vez que em 2005 também existiram casos do género.
Segundo o JN, "os operadores de resíduos têm de ser licenciados pelo Instituto dos Resíduos e cada viagem depende de autorização e guia específica. Os motoristas carecem de certificação de Direcção -Geral dos Transportes Terrestres e Fluviais, que atesta a condição física e psíquica".